Dos 513 candidatos
que colocaram os seus nomes à disposição para disputa da eleição em Mato
Grosso, 483 vão estar com os nomes disponíveis nas urnas no pleito, que ocorre
no próximo domingo (7). O levantamento foi feito pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE-MT), que também deixou claro que deste total de candidaturas,
existem 27 que estão indeferidas com recurso e não terão os votos
contabilizados até que a situação seja regularizada.
De acordo com o diretor geral do TRE, Nilson Bezerra, 31 candidatos não vão estar nas urnas por terem as candidaturas indeferidas e não recorrerem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de renúncias e a morte de uma candidata. Ele também destacou que os 27 candidatos indeferidos com recurso não vão ter os votos computados e que o eleitor pode perder os eu voto ao votar neles.
“Não estarão na urna 11 que foram indeferidos e decidiram não recorrer ao TSE, 19 que renunciaram e uma candidata do Psol que faleceu e teve que ser retirada. Então teremos 483 candidatos deferidos e 27 indeferidos com recursos”, disse Bezerra em entrevista coletiva no TRE na manhã desta sexta-feira (5).
“Quem votar nestes 27
correm o risco de perder o seu voto, caso o TSE não reverta decisão do TRE de
Mato Grosso. Volto a repetir, é uma decisão bastante consistente e que
dificilmente será revertida no TSE”, avaliou.
Conforme o último levantamento do TSE, se encontram nesta situação Jajah Neves (SD), Jota de Sá (Pros), Miguelão (PSB) e Romes (PPS), que tentam uma vaga na Assembleia Legislativa.
Já os candidatos a
deputado federal são: Andressa Marinho (PRTB), Cabo Ludicério (DC), Cristiane
Milani (Avante), Devair Rodrigues (PRTB), Edite Rocha (DC), Edna Santuca
(PRTB), Edu Gomes (PRTB), Gildo Chapéu Preto (Avante), Hélio Fonseca (DC), Jack
Juína (Avante), Júlio da Power (Avante), Ledevino (Avante), Mandioca (PRTB),
Manoel Brito (PRTB), Merewilton Lages (PRTB), Nayara Rosa (PRTB), Nilson
Magalhães (Avante), Patrícia Bolelho (PRTB), Pedro Igor (DC), Pelúzia Oliveira
(PRTB), Professor Carlinhos (PRTB), Tiririca do Pantanal (DC) e Walter Regenald
(PSB).
O diretor ainda explicou que neste ano, a ordem de votação começa com deputado federal, seguido por deputado estadual, senador (dois votos), governador e por último presidente da República. “Senado são dois votos e se votar duas vezes no mesmo candidato, o primeiro voto será válido e o segundo anulado”, afirmou.
Até o momento o total de receita declarada de todos os candidatos do estado é de mais de R$ 83 milhões e que mais de 50% deste recurso veio de dinheiro público através do fundo eleitoral e partidário.
“A receita declarada até o momento é de R$ 83.859.498,83. Deste total, 58% é de recurso público e 48% é de recurso privado. Todos os cinco candidatos ao governo entregaram as parciais, os onze de Senado também, mas 17 candidatos a deputado federal e 20 candidatos a estadual não entregaram” afirmou.
Com informações: Olhar Jurídico
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