Policiais da 13ª
Delegacia Regional de Presidente Dutra, prenderam, na tarde desta quinta-feira
(16/05) no Maranhão, Ricardo Duzzi, suspeito de ter assassinado o gerente do
Banco do Brasil, Humberto Rodrigues Veloso, em 2011 na cidade de Luzilândia-PI.
Humberto trabalho
como gerente na agência do Banco do Brasil em Buriti dos Lopes, antes do
infeliz acontecimento que ceifou sua vida, e era uma pessoa que sempre manteve
um ótimo relacionamento profissional com os clientes.
O
crime
O crime aconteceu
em 2011 durante um assalto à agência bancária na cidade de Luzilândia, no
Piauí. O gerente foi morto com um tiro na cabeça depois de ser espancado
durante a ação.
A
prisão do assassino
Ricardo foi preso
na cidade de Presidente Dutra, a 350 km de São Luís, com uma identidade falsa,
usando o nome de Wagner Souza Paiva. Ele era foragido da Justiça e também é
acusado de ser o autor de vários outros assaltos a bancos no Piauí.
Após a prisão,
Ricardo foi levado para a Delegacia de Presidente Dutra, onde ainda será
interrogado.
Condenado
a 20 anos de prisão
Em novembro de
2012, Ricardo Duzzi foi condenado a 20 anos de prisão pela Justiça em
Luzilândia. Também foram condenados os comparsas John Eduardo, á 22 anos; José
Anderson Pinheiro, á 25 anos; e Elson Agostinho, á 22 anos.
Os outros dois
assaltantes que formavam o bando, Mailson Alves e Adriano Medeiros, foram
mortos à época do assalto em confronto com a polícia.
Morte
do gerente do BB no Piauí
Humberto Rodrigues
Veloso, gerente da agência bancária na cidade de Luzilândia, foi morto no dia 3
de maio de 2011 durante um assalto ao banco.
De acordo com a
Polícia Civil, a agência foi invadida por seis homens armados. Um dos
criminosos foi morto durante troca de tiros com a polícia.
A polícia conseguiu
apreender oito armas de fogo e de R$ 874.000,00, cem por cento do dinheiro
roubado do banco.
Justiça determinou
pagamento de R$ 1 milhão à família do gerente
Em agosto de 2014,
o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região decidiu que a família do gerente
deveria receber indenização no valor de R$ 1 milhão em parcela única.
Durante a
audiência, depois de uma disputa judicial que perdurava por mais de um ano,
família e representantes do Banco do Brasil chegaram ao valor de R$ 1 milhão já
que, inicialmente, a família pediu mais de R$ 1,7 milhão de indenização por
danos morais e materiais.
Ao pedir o montante
inicial, os parentes argumentaram que Humberto foi funcionário do banco por 33
anos, ou seja, desde 1978, e havia trabalhando em diversas cidades do Piauí.
Além disso, o valor
foi calculado com base na expectativa de vida que Humberto, que seria de mais
15 anos e um mês, pois ele foi assassinado aos 54 anos de idade, deixando
esposa e dois filhos.
Isto é: o valor
referente a 15 anos e 1 mês equivaleria a 181 meses, considerando ainda os
décimos terceiros salários, chega-se ao total de 196 meses, que, multiplicados
pela remuneração da vítima, seria de R$ 1.785.579,60.
No entanto, o Banco
do Brasil argumentou que o montante pedido não seria atendido porque a
instituição não praticou conduta ilícita, pois não é responsável pela segurança
pública, e os filhos do gerente são maiores de idade, sendo que a viúva recebeu
outros benefícios como quitação de casa e pensão.
Fonte:180ºgraus