27 novembro 2025

Estudante de 18 anos morre afogado após sofrer convulsão na Praia de Atalaia

Um jovem de 18 anos, identificado como Davi Vieira de Freitas, morreu afogado na tarde desta quinta-feira (27) na Praia de Atalaia, em Luís Correia. O estudante fazia parte de uma excursão escolar de formandos do ensino médio do Centro de Educação em Tempo Integral (Ceti) João Ferry, do município de Agricolândia.

Segundo informações repassadas ao Portal Costa Norte pelo 24º Batalhão da Polícia Militar, Davi estava no mar quando sofreu uma convulsão. Colegas que estavam próximos perceberam que ele havia ficado desacordado, mas não conseguiram retirá-lo da água a tempo.

A professora Fátima Lima, que acompanhava o grupo de aproximadamente 60 pessoas entre alunos, pais e educadores, relatou que o estudante fazia uso de medicamentos para controlar crises convulsivas. “Os alunos que estavam com ele disseram que ele convulsionou e perdeu a consciência. Ele era um dos formandos do terceiro ano, tinha feito o Enem e já havia sido aprovado em Análise de Sistemas no ano passado”, contou.

Um taxista que presenciou a movimentação na orla acionou a Polícia Militar, que chegou rapidamente ao local. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram manobras de ressuscitação por vários minutos, mas o jovem não resistiu. O óbito foi constatado ainda na praia.

O Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo. Um familiar de Davi se dirigiu à Delegacia de Luís Correia para registrar o Boletim de Ocorrência e liberar o corpo para traslado até Agricolândia, onde ele será velado e sepultado.

Informações preliminares apontam que Davi tinha diagnóstico de epilepsia, condição que, segundo especialistas, exige atenção redobrada em ambientes aquáticos. Durante uma crise, a perda de consciência impede qualquer reação de defesa, o que torna o risco de afogamento muito maior.

A tragédia reacende o alerta sobre a necessidade de cuidados especiais para banhistas com histórico de crises convulsivas, especialmente em áreas de mar aberto, onde o resgate é mais difícil e o tempo de resposta pode ser decisivo.

A Escola Ceti João Ferry e familiares do estudante ainda não divulgaram nota oficial. O caso seguirá em investigação pela Polícia Civil.

Fonte: Portal Costa Norte 

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