Vereadora é suspeita de compra de votos Reprodução / Facebook
O Ministério Público
do Piauí, por meio do Promotor Eleitoral, Francisco Túlio Ciarlini Mendes,
instaurou nesta quarta-feira (18/11) procedimento preparatório eleitoral (PPE)
com o objetivo de investigar possível compra de votos praticada pela professora
Adriana Luiza Passos Borges (PP), vereadora reeleita pela terceira vez
consecutiva em Cocal, Norte do Piauí. As informações são do Blog do Coveiro.
VÍDEO 01;
Tudo teve início após
uma mulher denunciar o caso a um colega, que por sua vez expôs o caso nas redes
sociais, dando conta de um diálogo em mídias (áudios) em que a vereadora teve
com uma eleitora, em que a parlamentar questiona quantos eleitores contém no
domicilio e negocia uma quantia de R$200,00 (duzentos reais) em uma suposta
compra de votos, que ao que tudo indica não chegou a ser efetivada. VÍDEO 02;
Em conversa com o Blog do Coveiro, a denunciante revelou que entrou em contato com a vereadora para lhe pedir uma ajuda financeira, na qual a candidata lhe prometeu o valor de R$ 200, no entanto, achou estranho o fato da candidata exigir que lhe fosse repassado a numeração do título de eleitor de todos os moradores da casa. As conversas, feitas por meio de ligações via Whatsapp foram gravadas pela eleitora.
A professora Adriana
se defendeu em uma live no Facebook alegando que foi vítima de uma armação por
parte da denunciante, que hipoteticamente poderia está sendo orientada por um
terceiro. Reiterando que preparou um flagrante armado para surpreender a
eleitora praticando o crime de extorsão, mas tal fato não chegou a ser
concretizado por conta da intervenção de advogados e correligionários, haja
vista a repercussão social em desfavor da mulher e a possível perca de votos do
candidato a prefeito apoiado pela vereadora.
O Ministério Público
notificou uma pessoa, na qualidade de testemunha, para prestar maiores
esclarecimentos na manhã do dia 23 de novembro (segunda-feira), na sede da
Promotoria Eleitoral, onde apura se houve crime de captação ilícita de
sufrágio, a popular compra de votos, inscrito no artigo 299 do Código
Eleitoral, que prever pena de até quatro anos de reclusão e multa.
O escândalo tomou uma
grande proporção tendo em vista a vereadora ser conhecida pelos discursos em
defesa da moralidade, ética e principalmente ao combate a corrupção. O caso
chegou a ser noticiado no Programa Na Mira da Verdade, da TV Band PI.
Com informações: Blog do Coveiro
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