sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

BATUQUES DA MEMÓRIA

Trazendo a memória dos antigos carnavais da Parnaíba, Aldi Sousa foi o criador do Bloco e da Escola de Samba Bafo da Onça, acumulando inúmeros prêmios de melhor Escola de Parnaíba.

Aldi foi também presidente da Casa do Estudante do Piauí. Teve importante atuação no teatro, no boi de São João e nas quadrilhas juninas.

Era maranhense de Tutoia, filho de Angelo Flávio de Sousa e de Filomena Anunciação de Sousa e veio para Parnaíba com o seu amigo-irmão Rubem Freitas (1932-2013), também tutoiense, um dos grandes colunistas sociais do século XX, nome de biblioteca na União Caixeiral e membro da Academia Parnaibana de Letras.

Aldi foi casado com Maria José Ferreira Sousa (1925-), Auditora da Receita Federal e renomada Professora de Contabilidade, com quem teve cinco filhos.

Aldi foi responsável pela realização do primeiro e histórico carnaval da cidade de Tutoia, nos anos cinquenta do século passado.

Promoveu a primeira apresentação do Boi de Axixá, de São Luís do Maranhão, no Igara Clube, no fim dos anos noventa, na Parnaíba.

Era serigrafista e artista popular. Homem da cultura e de cultura, gostava de gente.

Aldi do Espírito Santo Anunciação Sousa (1933-2014) ganhou nome de rua na Parnaíba, no Bairro Frei Higino.

Foi Patrono do Carnaval da Parnaíba em 2020, homenageado pela Prefeitura Municipal de Parnaíba.

Também recebeu a Medalha e o Diploma do Mérito Municipal de Parnaíba, concedidos pelo atual Prefeito Francisco de Assis de Moraes Souza (Mão Santa).

Em 2014, seu cortejo fúnebre foi regado a muito samba, com batuques e tambores, uma homenagem prestada pelos passistas do Bafo da Onça, com a presença do Prefeito da cidade à época, Florentino Alves Veras Neto.

Aldi é personagem do livro "Personalidades tutoienses", de autoria de Antonio Gallas Pimentel, membro da Academia Parnaibana de Letras, a ser publicado no ano vindouro.

Por Diego Mendes Sousa

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