A
Polícia Civil do Estado do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (15), a Operação
Parasitas para executar uma série de medidas cautelares, incluindo a prisão
temporária, busca e apreensão, e afastamento de sigilo de dados, dirigidas a
indivíduos e entidades envolvidas em um complexo esquema de fraude corporativa
contra empresas do setor de varejo.
O
inquérito policial revelou a emissão de notas fiscais frias e superfaturadas, e
desvio de peças de veículos do setor de oficina, com prejuízos estimados em
mais de R$ 3 milhões. As investigações apontaram para a existência de uma
associação criminosa entre ex-funcionários e fornecedores de peças e serviços
automotivos.
As
ordens judiciais foram cumpridas em diversos endereços residenciais e comerciais
nas cidades de Teresina, Alto Longá, Timon, Estado do Maranhão e Jurucutu, Rio
Grande do Norte, visando desarticular toda a rede envolvida. Ao todo foram
expedidos 23 mandados de prisão temporária e a suspensão das atividades
econômicas de empresas que, de acordo com os indícios, eram usadas para
facilitar as práticas criminosas.
Investigações
adicionais sugerem que esta organização criminosa pode ter lesado outras
empresas, indicando um padrão de comportamento fraudulento que se estende além
do caso inicialmente identificado.
Para
assegurar a eficácia da operação e a recuperação dos ativos financeiros, foi
determinado judicialmente o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens,
incluindo veículos automotores dos investigados ou das pessoas jurídicas implicadas.
Essas medidas visam impedir a dissipação de patrimônio e garantir a reparação dos danos causados pela atividade ilícita.
Fonte | PortalR10
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