A
Polícia Civil do Piauí, representada pela 1ª Divisão de Homicídios, esclareceu
alguns pontos acerca da investigação da suposta tentativa de homicídio em que o
candidato a cargo de prefeito em Bom Princípio do Piauí, Apolinário Moraes
(PSB) alegou ter sofrido no dia 02 de agosto de 2024 na Av. Governador Chaga
Rodrigues, em Parnaíba.
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De
acordo com sua assessoria jurídica, o Sr. Apolinário Moraes em momento algum,
afirmou ter sofrido tentativa de homicídio, e quem recebeu a informação dessa
forma foi a própria Polícia Civil (veja nota abaixo).
De
acordo com a Polícia Civil, o próprio candidato concedeu entrevista à rádio
local e difundiu a notícia nas redes sociais, causando um temor social local.
Com a repercussão do caso, alguns meios de comunicação começaram a veicular
notícias com informações que não condizem com a realidade fática e que não integram
o inquérito policial.
Após
a investigação minuciosa do fato, com relatório de investigação policial,
oitivas de testemunhas, análise de imagens do local e perícia técnica,
constatou-se que o estouro ocorrido no local foi ocasionado por um pneu de uma
motocicleta estacionada próximo do referido candidato, sendo o cheiro exalado
de pneu/borracha e não de pólvora conforme foi divulgado na época. O pneu tinha
11 anos de uso, estava vencido há 6 anos, ressecado e estourou devido às
características já citadas.
"Aproveitamos
o ensejo para afirmar que os índices de MVI (Morte Violenta Intencional) na
cidade de Parnaíba estão em redução em comparação ao mesmo período do ano
passado e qualquer desinformação somente causa pânico desnecessário na
população. Reafirmamos à imprensa que nossa unidade policial estará sempre à
disposição de seus profissionais, pois entendemos o trabalho sério e necessário
do jornalismo, levando informações de interesse para toda a sociedade",
informou a Polícia Civil.
Nota
de esclarecimento:
A assessoria jurídica de APOLINARIO COSTA MORAIS, vem através desta nota prestar esclarecimentos, em relação aos fatos inverídicos difundidos através da imprensa na data de hoje.
Importante mencionar alguns pontos:
1- O Sr. Apolinário em momento algum, afirmou ter sofrido tentativa de homicídio, quem recebeu a informação dessa forma foi a própria polícia civil, que percebendo se tratar da informação de um estouro alto e com cheiro de queimado, acreditou se tratar de disparo de arma de fogo.
2- Em momento algum, em depoimento ou em fala pública, o Sr. Apolinário se manifestou no sentido de que havia visto alguém armado, ou alguém atirando, o que ele afirma é se tratar de um barulho suspeito, e que nem ia fazer boletim de ocorrência, que somente foi porque o empresário que estava com ele, ficou muito assustado e resolveu ir a delegacia, o convidando para acompanhá-lo.
3- Apesar de o nosso cliente ter sofrido várias ameaças, nunca comunicou esses fatos em boletim de ocorrência, que somente foi à delegacia para acompanhar o empresário que estava com ele, que se encontrava muito assustado e com sequela no ouvido, acreditando se tratar de disparo de arma de fogo.
4- A polícia civil cometeu um erro grave ao indiciar o denunciante, pois não houve em sua conduta nenhuma intenção em comunicar um crime, até porque ele não afirmou se tratar de disparo de arma de fogo, sendo a maior prova o seu depoimento na delegacia.
5- Ao final do processo será provada a inocência do nosso cliente, e será esclarecido que o fato do indiciamento não passa de um grande engano, e que em momento algum houve a afirmação de tentativa de homicídio, sendo a suspeita levantada pela própria polícia civil, que abriu inquérito para investigação.
Magno Luís da Silva Cardoso
OAB/PI 21903