O
prefeito de Cocal do Piauí, Douglas Lima, que também é candidato à reeleição,
está envolvido em uma polêmica que mistura possíveis casos de assédio sexual e
uso indevido de recursos públicos.
O
escândalo veio à tona após o vazamento de mensagens, áudios e vídeos
comprometedores, que circularam amplamente no último final de semana.
As
mensagens, supostamente enviadas pelo prefeito, revelam propostas inapropriadas
a uma mulher casada, com ofertas de dinheiro em troca de encontros. O valor
mencionado seria oriundo de fundos públicos, especificamente verbas federais do
SUS destinadas ao Fundo Municipal de Saúde de Cocal.
Mais conversas;
Conversas entre o prefeito e a mulher em questão.A
mulher, identificada pelas iniciais F.C.S.S., registrou um Boletim de
Ocorrência (BO) na delegacia local, denunciando o caso. Segundo seu relato, as
investidas começaram em maio de 2024, quando ela recebeu as primeiras mensagens
através de redes sociais. O conteúdo das mensagens inclui uma oferta financeira
do prefeito, que teria dito: “Quanto você precisa, meu bem? Vou mandar 4 mil, e
aí, quando você chegar, ajeito mais”.
Além
das mensagens, há registros de pagamentos feitos via PIX, incluindo uma
transferência de R$ 1.000,00 da conta pessoal do prefeito para a mulher. Em um
dos vídeos vazados, o prefeito é visto insistindo para que a mulher vá ao seu
encontro, sugerindo um relacionamento íntimo.
O
caso foi levado à 2ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Grupos
Vulneráveis em Parnaíba, onde as investigações foram iniciadas. A vítima,
temendo represálias devido à posição política do prefeito e seus aliados,
buscou proteção legal ao formalizar a denúncia.
Douglas
Lima assumiu o cargo de prefeito após a renúncia de Nonatinho do Sindicato (PT)
e conta com o apoio do deputado estadual Rubens Vieira (PT), ex-prefeito de
Cocal.
Atual e ex-prefeito de Cocal.
As acusações de uso indevido de recursos públicos em meio a uma campanha de reeleição despertaram preocupação na população, principalmente considerando as dificuldades enfrentadas pelo município, especialmente no setor de saúde.
Fonte: Central Piauí
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