A realização de rifas
digitais, consideradas ilegais, movimentou mais de 4,5 milhões no Tocantins.
Segundo a Polícia Civil, três investigados teriam arrecadado o valor em menos
de um ano através das redes sociais. O balanço da 1ª fase da operação ‘Tá no Grale’
foi divulgado na última sexta-feira (24).
De acordo com a
Polícia Civil, os suspeitos, que possuem muitos seguidores nos perfis pessoais
e são considerados influenciadores, teriam promovido diversos sorteios não
autorizados. Entre os bens anunciados estão carros de diversos valores e motos.
O nome da operação
faz referência a um bordão usado pelo cantor e humorista Evoney Fernandes. O
nome dele não foi citado ou divulgado pela polícia. Entretanto, através da
defesa, ele informou que “está à inteira disposição de todas as autoridades
investigativas para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
Em uma das
divulgações nas redes, um dos investigados anunciou um carro no valor de R$ 90
mil. Mas com a venda das rifas, arrecadou cerca de R$ 499 mil. Ou seja, ele
teria conseguido R$ 409 mil com de forma irregular, conforme apontou a polícia.
No final de
fevereiro, uma influenciadora digital foi indiciada pela prática ilegal. Em
apenas uma das ações ela chegou a arrecadar R$ 129 mil em 45 dias, segundo a
polícia. Os outros dois foram indiciados no dia 14 de março deste ano. Conforme
a investigação, eles vendiam rifas digitais por centavos através uma plataforma
e nas redes sociais.
Na primeira fase da
operação, foram apreendidos quatro carros e uma moto, avaliados em R$ 640 mil e
bloqueio bancário de valores de R$ 635 mil. Outro carro, no valor de R$ 150
mil, está fora da capital e um dos investigados informou, através da defesa,
que vai entregar o veículo à polícia. Isso totaliza o valor de R$ 1.425.000
milhão em bens apreendidos.
A irregularidade
caracteriza contravenção pela prática de loteria não autorizada, segundo
informou o delegado Gustavo Henrique da Silva Andrade, que conduziu as
investigações.
Para realizar esse
tipo de sorteio, é preciso uma autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento,
Energia e Loteria, do Ministério da Economia (Secap). Nenhum dos
influenciadores investigados tinha essa autorização, informou o delegado.
Os investigados podem
responder por contravenção penal relacionada à irregularidade, informou a
polícia.
Veja a nota na
íntegra enviada pela assessoria do humorista Evoney Fernandes:
“Em relação a
operação policial denominada “Tá no Grale”, bordão usado por EVONEY FERNANDES,
informamos que ele está à inteira disposição de todas as autoridades
investigativas para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários. Ao
que se colhe, não se cuida de crime, visto que a investigação diz respeito à
realização de rifas, o que, acaso confirmado, se enquadra na hipótese legal de
contravenção penal.
Todos os bens de
EVONEY FERNANDES foram adquiridos de forma lícita, são registrados em seu nome
e declarados às autoridades competentes. Tão logo seja oportunizado o
contraditório, os fatos serão devidamente esclarecidos. O artista se encontra
no interior do Maranhão cumprindo agenda de shows normalmente. Estamos sempre à
disposição”.
Um homem identificado
como Francisco das Chagas dos Santos, de apelido ‘Lajinha’, de 48 anos, foi
encontrado sem vida nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (27/03),
no do mercado público no Centro de Cocal, município da região Norte do Piauí.
Uma guarnição da
Polícia Militar atendeu a ocorrência e constatou preliminarmente se tratar de
uma morte natural, no entanto, deve aguardar os procedimentos da Polícia Civil
para a liberação do corpo à família para o velório.
Um parente da vítima
informou que o homem morava em Parnaíba e após problemas familiares acabou se mudando
há alguns anos para Cocal, onde se entregou ao alcoolismo e passou a viver como
andarilho, passando o dia embriagado pelas ruas da cidade.
Fonte | Pebinha de Açucar
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