Enquanto
Jaqueline Brito desfruta de um "gordo" salário sem trabalhar, grande
parte de seus eleitores de Buriti dos Lopes, que acreditaram em suas propostas,
segue com as "mãos abanando", sem acesso a benefícios e
oportunidades.
Em um enredo que
mistura política, dinheiro público e acusações de "fantasma", a
ex-candidata a prefeita de Buriti dos Lopes pelo PT, Jaqueline Gonçalves de
Carvalho Brito, se encontra no olho do furacão. Informações que circulam nos
bastidores da política local e em Teresina apontam que Jaqueline Brito estaria
recebendo um salário mensal de R$ 9 mil da Assembleia Legislativa do Piauí
(ALEPI) sem, aparentemente, prestar um dia sequer de serviço no órgão.
A grande questão que
intriga a população e os observadores políticos é a capacidade quase
sobrenatural de Jaqueline Brito de estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Enquanto seu contracheque aponta para a ALEPI, em Teresina, a mais de 300
quilômetros de distância, ela é vista diariamente trabalhando no comércio de
seu esposo, Batista Brito, em Buriti dos Lopes. Seria Jaqueline Brito a
pioneira de uma nova modalidade de teletrabalho ou estaríamos diante de mais um
caso de uso indevido de recursos públicos?
A ironia da situação
se aprofunda quando se lembra que a própria Jaqueline Brito utilizou as redes
sociais para criticar nomeações em Buriti dos Lopes e em um município vizinho.
Como pode alguém que se beneficia de um salário público sem aparente contrapartida
tecer críticas sobre a gestão alheia? A ética, nesse caso, parece ter tirado
umas longas férias.
Nos corredores da política, o burburinho é que os R$ 9 mil mensais seriam uma "recompensa" pelo apoio à reeleição do deputado estadual Rubens Vieira (PT). Se essa troca de favores for confirmada, a imagem de Jaqueline Brito, que se autoproclama como correta, desmoronaria de vez. Vale lembrar que a ex-candidata já foi condenada durante a campanha eleitoral por propagar fake news contra sua adversária.
Fonte | Portal Boca do Povo
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