Em nota enviada ao
A10+, o Heda informou que a causa do falecimento será divulgada somente após a
conclusão da investigação. Seu quadro clínico era considerado grave e estava
internada desde a última quarta (22). A Polícia Civil não comenta o caso, principalmente
depois que surgiu a informação de um suposto novo envenenamento na mesma casa.
Nesta semana, vizinhos foram conduzidos à delegacia para prestarem depoimentos.
Veja a nota na
íntegra:
Nota à Imprensa
O Hospital Estadual
Dirceu Arcoverde (HEDA) lamenta profundamente o falecimento de uma paciente
adulta que deu entrada na unidade na quarta-feira, dia 22, e faleceu nesta
sexta-feira, 24, às 12h31.
Após a constatação do
óbito, o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos
procedimentos. A causa do falecimento será divulgada somente após a conclusão
da investigação.
Neste momento de
imensa dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família da paciente
e reafirmamos que a equipe multidisciplinar do HEDA atuou com total dedicação,
seguindo rigorosamente todos os protocolos e medidas necessárias para garantir
o melhor atendimento desde a admissão da paciente.
O HEDA reafirma seu
compromisso com a saúde e o bem-estar da população, assim como com a
transparência em suas ações. Em conformidade com a legislação vigente sobre
privacidade, não serão fornecidos detalhes adicionais sobre o caso.
Atenciosamente,
Dr. Carlos Teixeira
Diretor Técnico do
Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA)
O caso
Na última quarta
(22), Maria Jocilene deu entrada, novamente no hospital, após passar mal na
casa onde moravam membros de uma mesma família que faleceram após consumirem
arroz contaminado com a substância Terbufós em Parnaíba, litoral do Piauí. O
padrasto Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos, está preso como
principal suspeito do crime.
Desde agosto do ano
passado a família está envolvida em casos de intoxicação por veneno em
alimentos. Ao todo, sete pessoas da mesma família morreram. Ainda em 2024
Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos, foi presa sob suspeita de ter dado
cajus envenenados para duas crianças. O caso teve uma reviravolta quando o
laudo apontou ausência de veneno nas frutas e um membro da família foi preso.
Fonte: A10+
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