Para
os consumidores atendidos na alta tensão, o reajuste médio será de 9,22%,
enquanto para os de baixa tensão, a alta média será de 16,07%. Para o
consumidor residencial da tarifa B1, ficou definido o índice de 15,81%
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o resultado da revisão
tarifária periódica da Equatorial Piauí, com efeito médio de 14,7% nas tarifas
dos consumidores de energia, a vigorar a partir de 2 de dezembro. Para os
consumidores atendidos na alta tensão, o reajuste médio será de 9,22%, enquanto
para os de baixa tensão, a alta média será de 16,07%. Para o consumidor
residencial da tarifa B1, ficou definido o índice de 15,81%.
O
reajuste médio da distribuidora ficou abaixo da projeção de 20,65% colocada em
consulta. Entre os motivos, está a redução dos custos de distribuição e no
ajuste de créditos de PIS e Cofins de indicadores junto à Receita Federal, que
levou a -2,2% nos componentes financeiros ante 1,03% projetado.
Ainda
nos componentes financeiros, a reversão de créditos de rescisão contratual e
migração de consumidores (-1,95%) e a Compensação de Variação de Valores –
Energia (CVA) de -2,64%, além de outros fatores, ajudaram no efeito negativo da
rubrica.
A
parcela A representou alta de 5,69%, impactada principalmente pelo aumento de
3,5% dos encargos setoriais e de 1,55% de compra de energia. Já o custo de
distribuição foi de 6,62%.
A
Aneel definiu em 11,17% o índice de perdas técnicas, enquanto as perdas não
técnicas sobre o mercado de baixa tensão ficou em 12,71% para 2023, tendo como
meta 8,8% ao final do ciclo em 2027.
Quanto aos indicadores de qualidade, a distribuidora ficou acima do limite regulatório de duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC) estabelecido pela Aneel desde 2015. Para o próximo ciclo, a trajetória inicia em 19,9 em 2024 e termina em 15,69 em 2028.
Fonte: Portal Oitomeia
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