O prefeito de
Cajueiro da Praia, Felipe Ribeiro (Republicanos), solicitou apoio ao Governo do
Estado do Piauí, pedindo reforço policial para conter a onda de violência na
cidade, que, segundo o gestor, está sendo motivada por disputa de facções
criminosas. No último domingo (31/10), duas pessoas foram baleadas na praia de
Barra Grande e nesta terça-feira (02/11), um homem foi assassinado com 15 tiros
na zona urbana do município.
Felipe Ribeiro informou
que encaminhou ofícios ao Governo do Estado, pedindo providências no sentido de
garantir a instalação de uma delegacia e mais policiais para o trabalho
ostensivo na cidade. O prefeito solicitou ainda o envio da Força Estadual
Integrada de Segurança do Piauí.
De acordo com o
prefeito, o grande problema hoje seriam as disputas entre facções criminosas no
município. Diante disso, ele afirmou que já entrou em contato com o governador
Wellington Dias (PT), pedindo apoio.
“A situação tem
piorado devido as rivalidades que existem entre os grupos de facções. Neste
momento, estamos contando com o apoio da Companhia Independente de Policiamento
Turístico (CIPTur) de Luís Correia e com Batalhão de Operações Especiais –
BOPE. Já entramos em contato com o governador Wellington Dias para que atenda
com urgência nossas solicitações”, declarou.
POPULAÇÃO
ASSUSTADA
Nesta quarta-feira
(03) pela manhã, começaram a circular em grupos de WhatsApp mensagens de texto
e áudios sobre um suposto tiroteio na cidade, o que não ocorreu, segundo a
Ciptur. O tenente Mesquita Júnior, oficial da Ciptur, explicou que os moradores
de Cajueiro da Praia se assustaram com um carro que estava circulando em algumas
ruas em atitude suspeita.
“Não houve tiroteio,
o que houve de fato foi que pessoas suspeitas em um veículo chegaram em uma
região próximo a um colégio, na zona urbana de Cajueiro da Praia. Os populares
se assustaram e começaram a acionar a polícia e acabou criando aquele pânico,
mas a polícia foi, e ainda hoje está em diligências tentando localizar os
suspeitos na região”, esclareceu o policial.
O tenente Mesquita ressaltou que a polícia não mandou fechar o comércio, como foi dito nos grupos do WhatsApp. “Divulgaram também que a polícia mandou fechar o comércio, na verdade, a polícia parou um comerciante que se assustou e baixou a porta e conversamos com ele, pedindo informações”, detalhou o oficial da Polícia Militar.
Com informações: IN FOCO
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