O juiz de Direito
Georges Cobiniano Sousa de Melo converteu a prisão em flagrante de Bruna
Vasconcelos Carvalho em preventiva, durante audiência de custódia realizada na
manhã desta terça-feira, 16, em Parnaíba. Ela é acusada assassinar a jovem
Gilmara Veras de Araújo, 26, na localidade Lagoa do Portinho, zona rural de
Parnaíba, na noite do último domingo, 14.
O magistrado
decidiu ainda por converter a prisão em flagrante em prisão domiciliar, com uso
de tornozeleira eletrônica, de Kelcyanne Araújo Miranda e David Alisson da Cruz
Sousa, acusados de participação no crime.
Na decisão que
optou pela prisão preventiva de Bruna Vasconcelos, o juiz destacou que o
homicídio foi cometido por motivo fútil, em concurso de pessoas, sendo
desferidas três facadas em regiões vitais do corpo da vítima, o que pode lhe
ter retirado qualquer chance de defesa.
Ainda de acordo com
o magistrado, há indícios de autoria, testemunhos e admissão da morte, prova da
materialidade e laudo cadavérico e que nenhuma outra cautelar seria apta a
resguardar a ordem pública, sendo imprescindível e razoável a decretação da
prisão preventiva.
Entenda o caso
Gilmara Veras de
Araújo, 26,foi assassinada a facadas na noite de domingo, 14, na localidade
Lagoa do Portinho, zona rural de Parnaíba.
Conforme
informações do coronel Antônio Pacífico, comandante do 2º Batalhão da Polícia
Militar, a guarnição foi acionada por volta de 19h20 e ao chegar ao local
encontraram o corpo da jovem com marcas de perfurações de faca.
"Ao chegarmos
na localidade Lagoa do Portinho encontramos o corpo da jovem com perfurações de
faca. Ainda chegamos a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU), mas ela já estava morta", relatou.
Três pessoas
acusadas do crime foram capturadas em uma residência na Rua Guarani Ferreira
Linhares, no Bairro São Vicente de Paula. Duas mulheres identificadas como
Bruna Vasconcelos Carvalho, que desferiu os golpes de faca na vítima, e
Kelcyanne Araújo Miranda, além de David Alisson da Cruz Sousa, apontado como
responsável por auxiliar a fuga das duas jovens.
Bruna Vasconcelos e
Kelcyanne Araújo
Acusadas alegaram
rixa antiga
As suspeitas
afirmaram que a vítima tinha uma rixa antiga com elas, o que motivou a briga,
evoluindo para o homicídio.
“Elas alegaram uma
rixa antiga, em que uma olhava para a outra e dizia ‘o que é que você quer?’. A
partir disso, foi aumentando essa cisma entre elas. Quando foi no domingo elas
se encontraram. A Gilmara começou a brigar com a Bruna e a vítima estava
ganhando. Aí, a Kelcyanne desferiu um golpe de capacete na cabeça da Gilmara,
que caiu e, então, a Bruna desferiu golpes de faca na vítima”, relatou o
sargento Farlon Machado.
Informações GP1
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