Motorista do caminhão disse que ouviu o impacto, mas pensou que a colisão tinha acontecido com outro veículo. Médico anestesista morreu no último sábado (27).
Um caminhoneiro de 78
anos vai responder por homicídio culposo após se envolver no acidente que matou
o médico anestesista Caio Barros, segundo a Polícia Rodoviária Federal. A
colisão aconteceu no sábado (27), na BR-343, em Campo Maior.
O homicídio culposo
na direção de veículo automotor ocorre quando o motorista causa a morte de
alguém sem intenção, por imprudência, negligência ou imperícia.
De acordo com a PRF,
o acidente envolveu a motocicleta de Caio e dois caminhões. Inicialmente, o
órgão informou que a colisão teria sido causada por uma “manobra precipitada”
de um dos caminhoneiros. A Polícia Civil investiga o caso.
Pouco tempo depois do
acidente, a PRF abordou um caminhão que havia deixado o local, em Cocal de
Telha. O veículo apresentava danos compatíveis com a colisão, conforme os
policiais que atenderam a ocorrência. O teste do bafômetro dele deu negativo.
O caminhoneiro disse
que ouviu o impacto, mas achou que havia colidido com outro veículo e continuou
a viagem. Ele foi levado à Delegacia de Campo Maior.
Além de homicídio
culposo, o motorista vai responder por fuga do local do acidente e omissão de
socorro. O caminhão foi apreendido pela Polícia Civil para investigação.
Família pede que
imagens não sejam compartilhadas
A família do médico
Caio Barros pediu, ainda no sábado, que imagens do acidente não fossem
compartilhadas nas redes sociais.
"Peço com
respeito e solidariedade, não compartilhem fotos ou vídeos do ocorrido. Esse é
um momento de dor profunda para nossa família, e a exposição de imagens pode
causar ainda mais sofrimento a todos nós", escreveu uma prima no
Instagram.
Caio trabalhava no
Hospital de Urgência de Teresina e era sócio de uma academia em Parnaíba, sua
cidade natal. Ele foi velado e sepultado no sábado, em Parnaíba.
O médico estava em
Campo Maior com um grupo de motociclistas. Nas redes sociais, colegas
compartilharam imagens do passeio feitas antes do acidente.
Ele morava em
Teresina e deixou a atual companheira, que está grávida, e duas filhas de um
relacionamento anterior.
Fonte: G1/PI
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