Lucélia
Maria da Conceição, de 52 anos, deixou a Penitenciária Feminina de Teresina na
noite desta segunda-feira (13/01) após quase cinco meses. Ela estava detida
desde agosto de 2024 sob suspeita de envenenar duas crianças em Parnaíba. A
soltura ocorreu após a divulgação de um laudo que mostrou que não foi
encontrado veneno nos cajus que foram doados pela vizinha às vítimas.
Na
época do caso, a casa de Lucélia, no Conjunto Dom Rufino II, foi incendiada e
destruída pela população. De acordo com o advogado Sammai Cavalcante, a mulher
vai ficar na casa de familiares.
Mais
cedo, a justiça determinou a soltura de Lucélia, que foi presa no ano passado
sob suspeita de envenenar os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos e João
Miguel da Silva, de 7 anos na cidade de Parnaíba. O caso ganhou uma grande
reviravolta e a mulher, que estava presa desde agosto de 2024, pode ser
inocentada.
A
defesa busca agora uma declaração de inocência e indenização. Segundo Sammai
Cavalcante, o objetivo agora é pedir a declaração de inocência da mulher, que
ficou presa por cerca de 5 meses.
“Após
a instrução do processo nós estamos em busca da declaração da inocência da
senhora Lucélia numa sentença judicial absolutória em trânsito julgado. Após
isso acontecer nós muito provavelmente devemos ingressar com essa ações de
ressarcimento indenizatórios. O meu problema não são com as autoridades, o
problema é o processo em si; prova subjetiva, deficit na investigação. O
princípio da presunção de inocência não foi observado em nenhum momento”,
explicou.
Os cajus passaram por mais uma perícia depois que um novo caso de envenenamento acometeu a família. Dessa vez, Francisco de Assis Pereira da Costa, companheiro da matriarca da família foi preso suspeito de colocar veneno no arroz. Quatro pessoas morreram, entre elas, duas crianças.
Fonte | In Foco Piauí
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