Um
laudo emitido pela Polícia Científica do Piauí confirmou que não foi encontrado
veneno ou qualquer substância tóxica nos cajus consumidos pelos irmãos João
Miguel Silva e Ulisses Gabriel da Silva, de 7 e 8 anos, da cidade de Parnaíba,
que morreram ano passado por suspeita de envenenamento.
A
informação foi confirmada nesta segunda-feira (13), pelo diretor da Polícia
Científica, o médico Antônio Nunes.
Com
isso, a investigação do caso deve ser reaberta e pode ser revista a prisão preventiva
de Lucélia Maria da Conceição Silva, até então apontada como principal
suspeita.
O
delegado Abimael Silva, que preside o inquérito que investiga o caso, informou
que a prisão de Lucélia se deu com base em diversos elementos. O veneno
encontrado no organismo das crianças foi o mesmo encontrado na casa dela,
ocorre que o resultado da perícia nas frutas saiu somente agora.
“O
promotor do caso, o doutor Silas Sereno, solicitou novas diligências e nos deu
prazo de quinze dias para concluir”, afirmou o delegado.
Família
vítima de envenenamento João Miguel Silva e Ulisses Gabriel da Silva eram
filhos de Francisca Maria da Silva, que morreu envenenada com mais dois filhos
e um irmão no início deste ano, após comerem um arroz envenenado em casa, em
Parnaíba. O principal suspeito do envenenamento é Francisco de Assis Pereira da
Costa, padrasto de Francisca, que morava na mesma residência.
Fonte | GP1
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