07 janeiro 2025

Hospital Estadual Dirceu Arcoverde nega morte de mãe de crianças envenenada em Parnaíba

O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), negou nesta segunda-feira (06), a morte da paciente Maria Francisca Maria Silva, de 32 anos, que permanece internada após consumir arroz envenenado. Outras três pessoas, entre elas duas crianças, morreram vítimas do envenenamento em Parnaíba.

Segundo a Unidade, a paciente se encontra em um estado clínico “delicado” e não há condições de iniciar a abertura de um protocolo de morte encefálica. Além de Francisca, sua filha, de apenas quatro anos, também continua internada por complicações do caso.

Francisca Maria é mãe de Ulisses Gabriel e João Miguel, que morreram em 2024 após consumirem cajus envenenados. Segundo a investigação, os frutos que as crianças comeram estavam contaminados com chumbinho.

Confira a nota do HEDA

O Hospital Nossa Senhora de Fátima, anexo I do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), informa que, a paciente adulta, vítima do suposto caso de envenenamento, permanece sob cuidados intensivos na unidade.

No momento, seu quadro é delicado e não há condições clínicas para a abertura de protocolo de morte encefálica. As equipes de saúde estão empenhadas em estabilizar sua condição, com a expectativa de reavaliação nas próximas horas.

Reiteramos o comprometimento de nossos profissionais, que atuam com dedicação e profissionalismo para garantir o melhor atendimento a todos os pacientes.

Atenciosamente,

Dr. Carlos Teixeira

Diretor Técnico do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA)

Entenda o caso

No dia 31 de dezembro, um novo caso de envenenamento foi registrado na família. Oito pessoas passaram mal após almoçar. Segundo os testes feitos pela polícia científica, foi identificado a presença de uma substância tóxica semelhante ao “chumbinho” presente no arroz que a família consumiu.

A pequena Luane, de 3 anos, morreu nesta segunda-feira (6). Além dela, seu irmão e o tio também vieram a óbito por consequências do envenenamento.

A Polícia vai continuar investigando o caso para descobrir de quem foi a autoria do crime.

Fonte | Lupa 1 

Edição Portal do Rurik 

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