Progressista foi
eleito para o terceiro mandato no cargo. Marcelo Castro deixa o cargo de
deputado federal para assumir o cargo no Senado.
Ciro Nogueira, do
PP, e Marcelo Castro, MDB, foram eleitos neste domingo (7) senadores pelo Piauí
para os próximos oito anos. Com 95% dos votos válidos apurados até por volta
das 21h, os candidatos tinham 847.342 e 768.659 de votos respectivamente, o que
correspondia a 29,80% e 26,93% dos votos válidos (confira a apuração completa
no estado).
Neste ano o eleitor
escolheu dois candidatos ao Senado porque o mandato é de oito anos, mas as
eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa
renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano,
54 vagas estavam em disputa no país.
Ciro Nogueira está
no cargo de senador há dois mandatos, presidente do Partigo Progressista (PP)
desde 2013, ocupou o cargo de Quarto-Secretário durante o biênio (2011 a 2012),
Terceiro-Secretário (2013 a 2014), na Câmara dos Deputados foi
Segundo-Vice-Presidente (2005-2007) e Corregedor da Casa, Segundo-Secretário
(2007-2009), Quarto-Secretário (2001 a 2005).
Marcelo Castro foi
ministro da Saúde (2015-2016), três vezes eleito deputado estadual (1983-1995),
cinco deputado federal (desde 1999), presidente do Instituto de Assistência e
Previdência do Estado do Piauí (1995-1998), secretário estadual de Agricultura
(1999-2001) e atual presidente da executiva estadual do MDB.
Campanha
Durante a campanha,
Ciro Nogueira foi alvo de operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de
busca e apreensão em dois endereços relacionados ao senador. Os mandados foram
autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada em inquérito que apura os crimes
de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização
criminosa supostamente praticados por empresários, políticos e doleiros.
O presidente
nacional do PP é suspeito de receber R$ 1,6 milhão, divididos entre os anos de
2010 e 2014, para sua campanha eleitoral e para o próprio partido.
Já Marcelo Castro
aproveitou os programas de TV para pedir votos com participações do reeleito governador
Wellington Dias (PT), a ex-presidente Dilma Rousseff e candidato a presidência
Haddad, além de divulgar programas lançados enquanto era ministro da saúde.
*Com informações GP1
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