A Investigação foi
presidida pelos delegados Péricles Lima, da Força Integrada de Segurança e pelo
delegado Aldely Fontenele, da Delegacia de Luís CorreiaA. Polícia Civil do
Piauí, em parceria com a Delegacia Regional de Polícia Civil de Peritoró (MA),
realizou na tarde desta quarta-feira (20) no município maranhense, as prisões
de Fábio Roberto Ruiz e Erasmo de Morais Furtado por envolvimento na morte do
advogado Raimundo José Costa Siqueira, de 41 anos, no mês de abril deste ano,
no litoral do Piauí.
Com os suspeitos foi apreendido duas armas de fogo e um veículo. A Investigação foi presidida pelos delegados Péricles Lima, da Força Integrada de Segurança Pública do Estado do Piauí e pelo delegado Aldely Fontenele, da Delegacia de Luís Correia.
Suspeitos de
participação na morte do advogado Raimundo Siqueira são presos (Foto:
Divulgação/ Polícia Civil)
O corpo do advogado
foi encontrado no dia 23 de abril pela Capitania dos Portos em avançado estado
de putrefação numa praia do município de Humberto de Campos, no Maranhão, após
mais de 15 dias desaparecido. Segundo a polícia, o achado do cadáver confirmou
a linha de investigação, na qual o corpo foi jogado em alto mar para dificultar
as investigações. O corpo encontrado foi reconhecido por parentes como sendo do
advogado Raimundo José Costa Siqueira, após analisarem uma tatuagem.
A ação também contou
com o auxílio investigativo do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).
Relembre
o caso
O advogado Raimundo
Siqueira estava desaparecido desde o dia 6 de abril, quando estava na companhia
de um policial em um veículo, modelo S10, que foi encontrado carbonizado em uma
região de mata na zona rural da cidade, nas proximidades da divisa entre o
Piauí e o Ceará, mas nenhum corpo foi encontrado dentro.
A reportagem apurou
que o advogado estava no carro com o policial Anderson Lustosa de Castro,
trafegando em uma estrada vicinal entre o Piauí e o Ceará, quando por volta das
20 horas daquele dia, eles teriam sido abordados por quatro pessoas que se
diziam policiais e que estavam com armas de grosso calibre. Essas pessoas
teriam mandado eles saírem do veículo e o policial que estava com o advogado,
colocar sua arma no capô do carro.
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